Família, racismo, sexismo, machismo, relacionamentos, identidade, subjetividade, sistema políticos, conflitos políticos e poder, são alguns dos temas que a artista Carrie Mae Weems propõe com a sua arte.
A arte de Carrie é muito diversa e podemos encontrar em seu portfólio produções de fotografia, instalações artísticas, produção de vídeo, arte com tecidos e arte em outdoor. Toda sua produção artística pode ser acessada através de seu site.
Quem é a artista?
Nascida em Portland, no estado de Oregon, nos Estados Unidos, Carrie Mae Weems é conhecida por seus projetos e trabalhos com fotografia. As suas fotos premiadas já passaram por mais de 50 exposições nos EUA e no mundo.
Estudante de Dança, na companhia Anna Halprin (1921-2021). Se formou em Arte, na Califórnia. Entre os anos de 74 a 76, ela estudou fotografia e design em na Universidade da cidade de São Francisco.
Aos 16 anos de idade, Carrie se torna mãe de Faith C Weems. Em 1976, a artista recebe a sua primeira câmera, como presente de aniversário. De lá pra cá, temos história e muita produção artística.
Separamos 03 de seus trabalhos e esperamos que tenha ótimas reflexões.
Para nós, o seu trabalho, pode ser resumido em: arte com a proposta de desestruturar a estrutura.
Ain’t Jokin’ (1987-1988): A artista realiza uma série de fotografias, no qual ela busca trazer questionamentos acerca de insultos apresentados como piadas racistas que revelam um racismo muito específico e que está internalizado na esfera do campo social.
The Kitchen Table Series (1990): Neste projeto fotográfico, que é um de seus trabalhos mais famosos, a artista dispõe a sua câmera em frente à mesa da cozinha, iluminada por uma única luz que vem de cima, e uma vida fictícia é captada a partir da série de fotos tirada. A série de fotografia inicia com Carrie sozinha, conhecendo pessoas, interagindo com a filha e com as amigas. Em alguns momentos a fotografia encara a câmera e Carrie chama o espectador para a cena: quem és tu que está se relacionando com a foto na cozinha de Carrie?
Not Manet’s Type (1997): Neste projeto, Carrie está questionando a representação das mulheres negras na História da Arte e o protagonismo dos homens no mundo da arte.
Parte da arte contemporânea é refletir sobre os acontecimentos passados, mas a sua outra parte é moldada a partir daquilo que está sendo construído: o presente. Em alguns momentos a arte contemporânea se distancia de nós, e em outros ela se apresenta próxima das nossas vidas.
Carrie Mae Weems, felizmente, traz os problemas de nosso tempo na mesma imediatez da sede de resolução deles e nos convida a pensar sobre questões que nos parecem acompanhar durante toda a vida. A artista faz os seus questionamentos saltarem do museu, fazendo o espectador levá-los para a sua casa e refletir junto dela essas questões.
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