Hoje vamos falar sobre a liberdade de si e as possibilidades que cada corpo tem de ser e existir como quer e como deseja. Nos últimos dias, Sam Smith se tornou alvo de duras críticas na internet, recebendo xingamentos e ódio gratuito de pessoas que não compreendem o que é ser alguém autêntico.
A indústria da música até pode aceitar alguém que “destoe”, mas é apenas uma única pessoa e essa pessoa leva o título de “grande artista”, as demais que fazem algo exuberante nem recebem o título de algo e ainda são ridicularizadas.
Por outro lado, Sam Smith é uma pessoa branca e européia, ou seja, o mundo é criado para respeitá-lo, mas, porque será que ele vem recebendo hate? Este post também é sobre masculinidade tóxica.
Elu começou a chamar a atenção há mais de uma década, quando sua voz suave e sedosa apareceu em faixas de Disclosure e Naughty Boy. Elu ganhou vários prêmios, teve sucessos nas paradas em todo o mundo e até gravou um tema de Bond.
Mais recentemente, no entanto, elu foi criticado por … aparentemente ser elu mesmo.
“Coisa patética cantando.” “É assim que o inferno se parece, perturbador.” “Repulsivo em tantos níveis!” Estas são apenas uma amostra dos comentários cheios de ódio no videoclipe da música de Smith, Unholy , com Kim Petras.
Smith se apresentou como não-binário em 2019 e, desde então, sua apresentação de gênero se tornou muito mais divertida, alternando entre ternos masculinos arrojados e vestidos esvoaçantes femininos. Mesmo que você não seja fã de suas músicas, é inegável que eles são um ícone de estilo.
E vamos ser honestos, se alguém cis e magro como Harry Styles estivesse usando essas roupas e acessórios, a internet não ficaria furiosa por isso. Smith só tem a coragem de fazer isso enquanto é abertamente gay e gordo – um crime imperdoável aos olhos da seção de comentários do YouTube.
O fato de as pessoas dizerem que “sentem saudades do velho Sam” é bastante perturbador quando você olha as fotos delu de quando elu performava masculinidade padronizada. Hoje em dia elu parece genuinamente feliz e confortável em sua própria pele.
Que toda liberdade de ser e existir, possa ser celebrada e não odiada! Viva Sam!
Lembre-se, Diversidade Importa.
Texto adaptado de: Brig News.
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