Na internet, acredito que você já deva ter visto esse meme:
“Ai, Gabi, só quem viveu sabe”.
A nossa forma de consumir conteúdo é, também, definida por redes sociais que fizeram presença, marcando a nossa época, a nossa adolescência e também a nossa vida! Enquanto na transição do final dos ano 90 aos 2000 víamos a chegada das redes MSN e Orkut, juntando desde crianças que também acabaram fazendo parte disso, a jovens e adultos no geral.
Em seguida, tivemos primeira década, nos anos 2010, com Facebook, Instagram e Tumblr marcando a internet e o mundo digital de diversas maneiras. E também, o Youtube.
Quando falamos de representatividade, vê-se que as redes sociais se tornaram um espaço público. Pois tudo o que postamos, dependendo das configurações de restrições, é público ao mundo. ao mesmo tempo, a internet democratiza o acesso à informação.
O tempo passou… Chegamos na segunda década do século e… BOOM!
Pandemia, vírus e como uma maneira de entretenimento outras redes sociais tomaram espaço. Chegando, finalmente, o novo fenômeno: O TikTok.
Kotler diz no livro Marketing 5.0, que agora estamos vivendo em um número enorme de gerações juntas, habitando no messmo mundo e sociedade. Causando um enorme choque de gerações, X, Y, Z e alphas. Assim, vemos um novo formato. Com ele, passamos a consumir vídeos em formato 100% vertical digitalmente, preenchendo toda a tela do nosso celular.
Contextualizando
Enquanto nos nos 2000, usávamos as páginas amarelas e guias para encontrarmos algum lugar para comer; em 2010 tínhamos o Google Maps, pesquisando “restaurantes próximos a mim”.
Se pesquisarmos, restaurantes na zona sul de SP, o TikTok recomenda as famosas “reviews“. Vídeos chamados dessa forma, pois os resultados serão os vídeos de pessoas visitando os locais que dessa região, dando a sua opinião, preço e cardápio.
O comportamento do consumidor e do usuário na internet mudou com isso. E o que muito se fala é em como lá dentro do TikTok, conseguimos encontrar inúmeros nichos. Pois o principal ponto de revolução com a chegada dele foi a questão do algoritmo de recomendação.
O Tik da questão:
O TikTok simplesmente criou um algoritmo para otimizar essa função e uma aba dentro da rede social: a famosa “For You”,em tradução: “Para Você”. Nesta aba, são mostrados os conteúdos recomendados e que serão entregues para você de acordo com muitos fatores: os vídeos que você já curtiu anteriormente, comentou ou assistiu por um tempo maior.
Existem outros fatores que alimentam o algoritmo a mensurar os seus gostos, como por exemplo, as pessoas que você segue, os vídeos que você salva em seus favoritos, e também aqueles que você baixa em seu dispositivo ou compartilha.
Atravessando a barreira de métricas e números, muitos criadores têm se destacado por lá. O TikTok revolucionou a nossa rotina no digital, que hoje se também é conhecido como uma plataforma de entretenimento.
E em uma de suas campanhas, com a música de Tim Maia, ícone da MPB, com o mote: Vale Tudo, também vale dançar homem com homem, e, mulher com mulher com #IssoOTikTokMostra.
Representatividade não é apenas sobre estar e se sentir representado. Mas acima de tudo, ter direito, poder e vontade de fazer, falar e criar para as pessoas certas. Sem rótulos. E sem julgamentos.
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