Nos tempos atuais, o bem-estar e a saúde mental no ambiente corporativo tornaram-se pautas indispensáveis. Diante dos desafios de prazos e cobranças, duas características destacam-se no comportamento dos profissionais: a resiliência e a resignação.
De acordo com dados obtidos pela CNN Brasil de uma pesquisa da Gallup divulgada em junho deste ano, 59% dos trabalhadores americanos estão “desistindo silenciosamente”, o que significa que não estão engajados com o trabalho; e 18% estão “desistindo ruidosamente” ou ativamente desengajados (mas ainda empregados).
Tomemos, por exemplo, o caso real de uma gerente de projetos com quem já trabalhei. Quando confrontada com um projeto desafiador que teve seu prazo reduzido pela metade, ela não se deixou abater. Reuniu sua equipe, redistribuiu tarefas e encontrou soluções criativas para cumprir o objetivo. Em vez de se desesperar, ela viu a situação como uma oportunidade de crescimento. Esta é a resiliência em ação: a habilidade de se adaptar, crescer e superar adversidades.
Por outro lado, houve um outro colaborador que, frente a uma série de mudanças abruptas em seu departamento, sentiu que seus esforços não eram reconhecidos e que as novas demandas eram insuperáveis. Sem buscar soluções ou apoio, ele simplesmente se conformou com a ideia de que “é assim que as coisas são”. Esta é a resignação: a aceitação passiva de situações sem tentar mudá-las.
Em relações de trabalho, a resiliência é frequentemente associada a profissionais que prosperam, que conseguem lidar com a pressão e ainda extrair aprendizado de situações desafiadoras. Empresas, reconhecendo o valor dessa habilidade, estão investindo em treinamentos e programas de bem-estar para fomentar essa capacidade em seus funcionários.
A resignação, contudo, é uma preocupação crescente. A aceitação passiva pode levar a burnout, desmotivação e, eventualmente, a saídas prematuras da empresa. Organizações precisam estar atentas para identificar tais comportamentos e intervir, proporcionando apoio e recursos necessários.
O que define profissionais de sucesso em grandes empresas é, muitas vezes, a capacidade de resiliência. Ela está associada àqueles que, mesmo sob pressão, encontram caminhos inovadores e aprendem com os desafios.
E como criar as condições para que seu ambiente corporativo propicie colaboradores cada vez mais resilientes?
Dicas para Aumentar a Resiliência no Ambiente Corporativo:
- Treinamentos focados em resiliência: Invista em cursos que aprimorem habilidades emocionais e ensinem gestão do estresse.
- Cultura de feedback: Promova um ambiente onde o diálogo é valorizado, dando espaço para sugestões e preocupações.
- Apoio Psicológico: Disponibilize recursos ou parcerias com profissionais da área de saúde mental.
- Reconhecimento como estratégia: A valorização motiva e compromete. Celebre as conquistas.
- Flexibilidade no trabalho: Adapte-se às necessidades dos colaboradores, considerando modalidades como o home office.
- Pausas estratégicas: Incentive momentos de descanso, fundamentais para a recarga mental.
Para empresas que desejam estar à frente, compreender e implementar estratégias que fortaleçam a resiliência no trabalho é essencial. Esta é uma das chaves para manter profissionais engajados e preparados para um mercado em constante evolução.
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Flavio Beannucci
CFO da IMMakers 4DS
flavio@immakers4ds.com
“Make how you make”
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